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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Reflexões de tardes vazias


Cada vez que tento me entender só compreendo que é impossível saber, isso muito me incomodava, mas por que se incomodar com isso?!...seria extremamente chato se soubessemos exatamente tudo sobre nós mesmos. Assim retirariamos de nós mesmos o maior direito que nos temos, que é o direito de mudar.Com um perfil pronto nos resumimos, nos tornamos objetivos.E aí mora um dos maiores embates em nossa existência a escolha de expor a objetividade imposta em nossas vidas ou a subjetividade própria de cada um. Querendo ou não vivemos em sociedade, mas não devemos viver em função dela, faça sempre o que achar certo independente da situação, faça o que sentir que é certo[ pois um dia você pode mudar e achar suas decisões passadas erradas].A objetividade infelizmente é necessária é como uma demonstração do ser e é isso que nos permite viver em sociedade,e assim respeitarmos normas que já vinham pré- decididas e cabe a nós somente se adequar a elas e não questiona-las[...depois querem me convencer de que tenho total liberdade...]mas, quem vive demais na objetividade quando sente seu subjetivo aflorando se perde, e aí não sabe quem realmente é...fica em dúvida se você é aquela máscara que usa pra enfrentar a sociedade ou aquilo que realmente pensa. Mas nesse embate prefiro sempre minha essência pode parecer errado pro mundo, porém pra mim é o correto...também tenho consciência que jamais vou poder me mostrar inteira em essência, mas vou buscar incansavelmente mostrar meu real 'eu' pra quem eu acredito que vai em compreender. Talvez o grande segredo de viver bem é não se preocupar no que parecemos ser ou na figura que representamos,e sim em aceitar tudo o que você sente, se aceitar é com certeza o primeiro passo para achar quem te ame.

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