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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entre outras coisinhas...


Aprendi que não importa o quanto você tenha, o importante é ajudar quem tem menos ainda...
Que existem pessoas que só precisam ser compreendidas e tratadas de uma forma diferente...

Que a solidão quando vai embora deixa no seu lugar um sorriso inocente...
Que pessoas presentes há tanto tempo são capazes de se mostrar ainda mais especiais...
Que o futuro nem sempre é como nós queremos, mas que mesmo assim temos ainda que imaginar como será e tentar ser feliz mesmo assim...
Que decisões tomadas de repente são inesquecíveis...
Que lábios inalcançáveis, tão repentinamente ficam próximos como nos maiores delírios...
Que dança de rua também tem seu lado romântico...
Que quando as coisas acontecem sem compromisso são bem melhores...
Que em sete mesas cabe muita história e muito amor...
Que lembranças lindas podem ser guardadas em músicas terríveis...
Que muitas risadas podem ser dadas naturalmente, simplesmente por nada...
E que é muito bom voltar para casa com uma bagagem maior do que a que carregamos na ida...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do amigo


Quantas vezes em nossa vida precisamos de alguém para dividir a felicidade de um momento, ou ainda a tristeza que nos angustia...?
Um amigo serve pra isso, serve pra dividir o peso da vida, serve pra trocar 'pedaços' entre si, fazendo com que as vitórias de um, sejam alegria pro outro e a derrota de um, infelicidade do outro.
Nós não escolhemos amigos, eles acontecem... simplesmente um dia quando nós menos esperamos um desconhecido invade sua vida e te ganha de uma forma rápida e definitiva...
Tenho amigos... e como é estranho para mim hoje pensar que já jurei... enfim...não vale a pena lembrar.
Graças também a eles passei por muitas coisas na vida, passei por coisas que nem mesmo eles sabem..., mas quem disse que para ajudar alguém na vida nós precisamos que os outros saibam realmente o que aconteceu?..., perdi as contas de quantas vezes estava com o choro preciptando e um amigo chegou brincando e me fez esquecer..., ou quantas vezes eu estava alegre e eles simplesmente riam sem nem ao menos saber o motivo de tanta alegria..., e ainda nos dias em que me sentia sozinha..., quantas vezes deitei no colo de cada um e recebi um carinho que me fez lembrar que não estou só, e que nunca vou estar.
Amigos na brincadeira, na dor, na alegria, nos filmes, nas tarde de tédio, nas filosofias... somos muito diferentes, e com muitos defeitos... mas mesmo assim nos amamos cada dia mais, como isso acontece?... bom ..."inevitável é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho"

domingo, 19 de julho de 2009

Eu sei, mas não devia


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.

E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.

E porque não abre as cortinas logo se acostuma a acender cedo a luz.

E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.

A tomar o café correndo porque está atrasado.

A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.

A comer sanduiche porque não dá para almoçar.

A sair do trabalho porque já e noite.

A cochilar no ônibus porque está cansado.

A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.

A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.

A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.

E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.

E a pagar mais do que as coisas valem.

E a saber que cada vez pagará mais.

E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a poluição.

As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.

A luz artificial de ligeiro tremor.

Ao choque que os olhos levam na luz natural.

As bactérias de água potavel.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer.

Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.

Se a praia está contaminada a gente molha só os pés e sua no resto do corpo.

Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.

Se o trabalho está duro a gente se consola pensando no fim de semana.

E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que gasta de tanto se acostumar, e se perde de si mesma.


(Clarice Lispector)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Saudade


Existem pessoas que fazem falta em nossas vidas. Quanto mais especiais e mais importantes para nós, tanto mais sentimos falta da presença delas, das coisas simples, dos pequenos gestos. É um sentimento que preenche a alma, mas, ao mesmo tempo, traz um vazio ao peito. Uma saudade sem tamanho.
Se estamos em um lugar e a saudade aperta, mesmo que tudo diga que a pessoa não virá, há uma esperança tão grande, que a todo momento vivemos a expectativa do encontro. Não importa o que nos dizem e o quão contrárias sejam as notícias, o coração vive a expectativa da chegada no olhar que busca o amigo em todos os lugares. Mesmo que demore dias, meses, anos, o coração sempre espera ansioso o reencontro com o coração do amigo.

Mas por que tudo isso? Por que esse sentimento tão forte de ausência e de saudade que preenche a alma? Por que isso não acontece com todas as pessoas?

Já dizia o poeta que quando sentimos saudade de um amigo, sentimos saudade do pedaço de nós que está no coração dele. Por isso o sentimento de ausência. Por isso a saudade tão forte. Só nos sentimos completos quando encontramos nele o pedaço de nós mesmos que nos falta. Não é uma dependência afetiva da pessoa, pelo contrário, é uma necessidade de encontrar a si mesmo nela.

Esse encontro não se limita à presença física, ele a transcende porque o sentimento que há nos corações nos leva além do tempo e do espaço. Padre Léo dizia: “A presença física é a mais pobre das presenças”, mas quando ela é sublimada, torna-se parte de um todo e intensifica o que já existe. Não depende de estar perto da pessoa, mas se há o sentimento puro e verdadeiro, essa proximidade se plenifica.

No entanto, não esperemos viver isso com todas as pessoas; essa graça ocorrerá com poucas, não porque algumas sejam melhores que as demais, mas porque foi a essas pessoas que Deus confiou parte de nós mesmos para que por elas fôssemos cuidados.

Essa é a saudade de uma verdadeira amizade. A saudade que é uma pessoa. Via pela qual encontramos no amigo a nós mesmos. Encontramos o que falta em nós e que a ele foi confiado por Deus. Por isso dói, por isso traz um vazio ao peito. Sentimos falta do pedaço de nós mesmos que ele traz em si.

(Canção Nova)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Olhe nos meus olhos


Olhe nos meus olhos

E diga o que você

Vê quando eles vêem

Que você me vê

Olho nos seus olhos

E o que eu posso ler

Que eles ficam melhores

Quando eles me lêem

Eu leio as suas cartas

Eu vejo a letra

Meu Deus que homem forte

Que me contempla

Sou sua mas não posso ser

Sou seu mas ninguém pode saber

Amor eu te proíbo

De não me querer

Olho nos seus olhos

E sinto que você

Faz eles brilharem

Como astro rei

Olhe nos meus olhos

E o que você vai ver

Seu rosto iluminado

A lua de um além

Eu leio as suas asas

Borboletas

Meu Deus que linda imagem

Me atormenta

Sou seu mas eu não posso ser

Sou sua mas ninguém pode saber

Amor eu te proíbo

De não me querer

(Nando Reis;Nos seus olhos)

Marley e eu


Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?

terça-feira, 14 de julho de 2009

Voltei pra perguntar


O que deixo, o que marco em sua vida
Quando passo por você?
O que meus olhos confessam
Quando encontram com os seus?
Se eu deixo uma saudade boa pra lembrar

O que fica de mim?

Eu pergunto se valeu a pena

Ter deixado eu ir além

Ter entrado aí na sua casa

Dividindo o que é seu

Essa vida vai muito depressa

E é bom saber
O que deixei de mim?


(Voltei pra perguntar; Fábio de Melo)


Eu sempre quis fazer as perguntas que estão sendo citadas na música, aliás esse é uma das minhas maiores curiosidades..., mas minha vergonha de perguntar sempre foi grande demais, nunca tive coragem o suficiente para fazê-las...

Em qualquer que seja o relacionamento sempre vamos nos dar e em troca receber um pouco do que o outro tem a nos dar, mas em todos os meus nunca soube dizer o que dei, o que mostrei..., só posso dizer que sempre tentei dar o meu melhor, se não consegui... perdão, mas eu tentei.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

E continua crescendo...




“…deixa eu te dizer antes que o ônibus parta, que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente que eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado…”

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Definitivamente não!


"Não vou querer ser o dono da verdade também tenho saudade mas já são 4 e tal"

Você nem pode imaginar o quanto significa pra mim, mal pode ter noção do quanto foi marcante, do quanto eu gosto o teu jeitinho que de tão doce mal tenho coragem de te negar alguma coisa...
Mas tudo tem limites e o que você me pede realmente não posso te dar, estou com problemas em quantidade suficiente para ocupar minhas férias, e minha mente, não preciso agora desenterrar coisas que não precisam renascer para serem bonitas.
Lógico que você ainda é muito especial para mim..., mas é que acho que finalmente descobri que não vale tanto a pena me envolver em coisas sem importância... se são sem importância, sem sentimentos realmente fortes... pra que começar?!
Tenho pensado um pouco antes de seguir o meu velho impulso..., acho que já não me contento com um prazer instantâneo e de curta duração, sou louca o suficiente pra "exigir o eterno do que é passageiro" , apesar disso me custar algumas lágrimas.
Portanto na minha atual lógica das coisas, nós não podemos existir, agora só sou eu e umas certas pessoinhas..., nós ficamos no passado e lá iremos continuar .
Nunca duvide do meu carinho..., mas pretendo deixar ele do jeito que está.

sábado, 4 de julho de 2009

Quem sou?...


Quem sou eu além daquele que fui?
Perdido entre florestas e sombras de ilusão

Guiado por pequenos passos invisíveis de amor
Jogado aos chutes pelo ódio do opressor
Salvo pelas mãos delicadas de anjos

Reerguido, mais forte, redimido,
Anjos salvei
Por justiça lutei
E o amor novamente busquei
Quem sou além daquele que quero ser?
Puro, sábio e de espírito em paz
Justo, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajoso o suficiente para dizer “tenho medo”
Mas quem sou eu além daquele que aqui está?

Sou vários, menos este.
O que aqui estava, jamais está
E jamais estará

Sou eu o que fui e cada vez mais o que quero ser

Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…

Mas no momento seguinte será diferente

Posso estar no caminho da perfeição
Cheio de imperfeições
Sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar.
Mas se olhar por mais de um segundo,

Verá vários “eus”,
Eu o que fui, eu o que sou e eu o que serei.


Christian Gurtner

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Vips


Eu sei muito bem que a vida as vezes nos dá umas rasteiras muito 'bonitas'..., sei que tem dias que parece não dá pra conseguir suportar...mas nesses dias eu sempre conto com meus amigos..., não qualquer um deles, meus amigos são poucos dá pra contar rapidinho..., sou muito fechada e além disso pessoas que tenham valores bem formados atualmente são cada vez mais raras... Mas sou fechada com o resto do mundo, pq cm meus amigos de verdade o papo é diferente, não tenho com o que me preocupar, não tenho o que esconder, exponho minhas fragilidades, exponho minhas feridas mais profundas... sem medo, sem receio, e sem saida pois com esses... ah! com esses não tem como mostrar outra coisa além da verdade. Com esses digo coisas do tipo "eu te amo" ou "você é uma pessoa especial pra mim" ou ainda "sabe que se eu tivesse uma irmã seria você... ou melhor é você"... digo sem receio, digo... pelo simples fato de significarem muito pra mim, pelo simples fato de se tornarem peças cada vez mais fundamentais em tudo, pelo simples fato de olhar pra cada um deles e ter a nítida sensação de que estou em casa, de ter a sensação de que estou protegida... Aos meus amigos dedico o maior tempo possível, o maior carinho possível, os maiores elogios... Mas não pense que amizade é feita de palavras lindas e emocionantes..., não!... isso é apenas expressão do que já existe, amizade é feita de grandes atos, amizade é amor fraterno que de tão grande parece até irracional, amizade... é uma coisa fácil e gostosa de ser vivida e impossível de ser descrita...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Alucinações...


Quero seguir por uma estrada reta, com muito verde ao redor, flores, e um lindo céu para ser apreciado. Queria muito rodar por uma estrada sem destino conhecendo coisas diferentes, culturas diferentes, pessoas diferentes, queria ver um pôr do sol combinado em uma explosão de cores quentes, mergulhar numa cachoeira, conversar a luz da lua na beira de um mar, deitada na areia... e no fim da conversa chegar a conclusão nenhuma, a não ser que as ondas parecem acolhedoras e que pode ser que eu não volte a ter uma oprotunidade como essa... e me jogar no mar...Dá pra sentir o vento soprando aos ouvidos as palavras mais sinceras e mais profundas, dá pra sentir a água empurrada pelas ondas, acomodando-se por cada centímentro do meu corpo... e a lua bom eu estou vendo ela nesse momento...
Sei que são coisas bobas, coisas fora da realidade, mas quem disse que viver só na realidade é bom?!, gosto de dar aos meus pensamentos a liberdade que eu não tenho, gosto de sentir meus desejos se realizando ao menos em minha imaginação...gosto de sair um pouco do mundo, ver as coisas de fora é sempre um bom ângulo de análise.

Mas agora voltarei a realidade...pensamentos podem ser totalmente livres, mas eu ainda tenho que manter minha vida no chão.